29/07/2014

5 livros sobre... Garotas Plus Size

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Beleza, padrões, autoestima e o corpo feminino andam de mãos dadas e não é tão fácil quanto se pensa encontrar protagonistas, principalmente em livros juvenis que saiam do padrão, por isso, resolvi fazer o 5 livros sobre desse mês sobre garotas gordas, apesar delas lidarem com seus corpos de maneira bem diferentes.

Eleanor & Park

 Os personagens que dão título ao livro são dois jovens de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande”, é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths.

Por quê indiquei? Eu amei o livro e mesmo que você não o ame quanto eu, não dá pra negar a ótima mensagem que o livro passa sobre nos aceitar do jeito que somos, que a beleza é um fator subjetivo e que devemos aceitar o amor das pessoas.


 Preciosa

Claireece Precious Jones é obesa. Analfabeta e está grávida pela segunda vez do próprio pai. Vítima de Constantes abusos físicos e psicológicos por parte da mãe, alimenta a esperança de melhorar sua vida e a da filha. O encontro com uma professora batalhadora a apresentará a um mundo novo, no qual poderá expressar seus sentimentos e recuperar a voz e a dignidade. Uma história de luta, coragem e redenção.
 
Por quê indiquei? Uma história tensa que inspirou um filme maravilhoso! 
Tamanho 42 não é gorda

A cantora pop Heather Wells chegou ao fundo do poço. Nenhuma gravadora se interessa por suas músicas, o pai está atrás das grades e a mãe fugiu para Buenos Aires com todas as suas economias. Quando finalmente consegue um emprego de inspetora em uma faculdade, Heather acredita que tudo está melhorando. Ou será que ela está enganada? 

Por quê indiquei? Meg Cabot sabe como ninguém falar com as garotas, sejam elas mais novas ou mais velhas, e nesse livro temos um protagonista gordinha com problemas de aceitação, assim como várias garotas da vida real devem ter.


Felicidade Clandestina

Publicado pela primeira vez em 1971, "Felicidade Clandestina" reúne 25 contos que falam de infância, adolescência e família, mas relatam, acima de tudo, as angústias da alma. Como é comum na obra de Clarice Lispector, a descrição dos ambientes e das personagens perde importância para a revelação de sentimentos mais profundos.

Por quê indiquei? Um livro de contos de da Clarice Lispector, e num deles encontramos uma portagonista "gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos" como ela mesma descreve.


O Diário de Bridget Jones

Desde as primeiras linhas deste diário, você vai achar que já conhece Bridget Jones de algum lugar. Ela está na faixa dos 30 anos, é solteira, mora numa cidade grande, quer parar de fumar, acha que está marcando passo no emprego, tomou a firme resolução de fazer ginástica três vezes por semana e assumiu o compromisso de não chegar ao fim do ano sem aprender e programar o videocassete. Parece familiar? Então aqui vão outras características de Bridget. Desconfia dos livros de auto-ajuda, mas não resiste a dar uma olhadinha neles.
É um desastre na cozinha, mas fantasia jantares inesquecíveis com o auxílio de livros de culinária. Banca a mulher independente, mas não passa uma noite sem sonhar com o príncipe encantando. Sofre com a idéia de não receber presente no Dia dos Namorados, mas em seguida, se convence de que está é só uma data comercial. 

Por quê indiquei? Acho que todas conhecem a Bridget e sua baixa autoestima, não tinha como ficar de fora da lista.
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23/07/2014

Três filmes que vi sem ler o livro

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Vida de leitor tem dessas coisas, né? Às vezes a gente espera anos pela adaptação e às vezes, ela chega bem antes de você ler o livro. E eu tenho a tendência de não ler um livro cujo filme já tenha visto, por isso, ainda que toda regra tenha sua excessão, evito o máximo fazer isso e decidi fazer esse post. Segue aí 3 filmes que vi, mas não li e não sei se lerei o livro.


1 - Diário de Uma Paixão
Amei esse filme! Achei a estória linda, o cenário perfeito e o elenco encantador. E o que geralmente acontece é o filme ser inferior ao livro, e eu fostei tanto, mas tanto desse filme, que não quero achar ele pior. Deu pra entender?


2- Os Delírios de Consumo de Becky Bloom
Chick Lit não é exatamente meu estilo favorito, até tem uns que amo de paixão, mas desde o início o título não me chamou atenção, por isso, já que não coloquei na minha lista de leituras mesmo, decidi ver o filme, que pra quem não leu é até legal e dá para dar umas risadas, mas que deixou os fãs super decepcionados.


3 - O Diabo Veste Prada
Sou mega fã da Anne Hathaway. Então, tudo o que estreia no cinema com ela, eu dou um jeito de assistir, e não penso duas vezes se for adaptação e não tenha lido o livro. Lembro que na época do lançamento, algumas amigas já tinham visto o filme, amado e compraram o livro. Eu vi o filme, até gostei, mas não me fez ficar curiosa para o livro. 

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19/07/2014

Assita já: My Mad Fat Diary

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Comecei à assistir My Mad Fat Diary, porque no fundo já sabia que entraria no meu coração. Inglaterra, anos 90, adolescente fora dos padrões (obesa), viciada em música, fã de Oasis e... Recém saída de um hospital psiquiátrico. Junte aí ao fato de ser exibida e produzida pelo pessoal responsável por Skins. Como não amar?
Viciada em séries como sou, estava sentindo falta de um seriado adolescente que não tratasse essa idade com estereótipos e futilidades, sim, às vezes eu gosto de futilidades, mas a vida não é só isso, né? E My Mad Fat Diary tem uma pitada de tudo, o que deixa a realidade vivida por Rachel Earl, ou simplesmente Rae, mais verossímel. Tem a futilidade também, mas rodeada de um conteúdo mais sério, como aceitação, autoconhecimentos e descobertas, com uma boa dose de humor também. E o que torna a série ainda mais legal de assistir é que é inspirada no livro My Mad Fat Teenage Diary, da autora Rae Earl, baseado em fatos reais.

Rae é interpretada pela atriz Sharon Rooney que faz um belo trabalho em trazer para a série o cotidiano básico de uma garota de 16 anos e os problemas clássicos da idade, aceitação dos pais, virgindade, aceitação da sociedade, relacionamento com os pais e amigos, enfim, coisas que com certeza todos nós já passamos. No entanto, Rae tem um "plus", ela acaba de sair de um hospital psiquiátrico para tratar problemas de depressão e ansiedade que a levou à se ferir.


Uma parte importante da série é a música, Rae a usa como vaúlvula de escape e esse conhecimento, junto com seu bom humor e inteligência compensa a imagem que tem de si mesma. Ela se acha feia por ser gorda. E a série mostra de um jeito lindo como é importante se aceitar e à não julgar os outros. Tem uma cena em especial em que a Rae se sente um lixo por não estar nos padrões de beleza imposto pela sociedade e acaba se imaginando tacando fogo num outdoor da cidade com uma garota linda de sutiã nele, baita cena com um baita significado de autoestima. Além do diário para desabafar, Rae faz terapia e essas sessões são uma parte especial dos episódios. por que é lá que Rae ver seus conceitos, dúvidas e paranóias ser confrontados.E se você gostad e romance, yes temos romance! Impossível não se apaixonar pelo fofo Finn Nelson.
My Mad Fat Diary tem duas temporadas super curtinhas, dá pra ver em um só final de semana como eu fiz, mas não recomendo porque agora estou morrendo de saudades da "gang". E nem sinal de que a terceira temporada chegue.

16/07/2014

Resenha - Insurgente - Veronica Roth

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Insurgente é o segundo livro da trilogia Divergente, escrito por Veronica Roth e publicado no Brasil pela Editora Rocco.

O livro começa exatamente onde o outro termina e o problema maior disso foi que parece que os dois volumes foram escritos juntos e desmembrados depois, ou seja, vários fatos e personagens não são relembrados, simplesmente são mencionados como se tivessémos acabado de ler Divergente e fiquei um pouco perdida até me situar novamente nesse mundo distópico. Mas, superado essa pequena barreira, a leitura fluiu super bem.

Tris tem que lidar com o trauma do que aconteceu durante a simulação comandada pela Erudição e a nova situação de seu mundo, a abnegação está quase extinta, a audácia partida ao meio, a erudição continua querendo controlar à todos, e a amizade e franqueza parecem não querer se posicionar.

Na resenha de Divergente, comentei que não consegui compará-lo com outros livros distópicos, mas nesse, os fãs que me perdoem, ficou impossível não relembrar de Katniss enquanto lia partes da relação de Tris e Jeanine. Mas, a trilogia não perde seu charme. O livro é repleto de ação. Quando achei que ia dar uma sossegada, mais ação e ainda teve tempo para um romance entre Tris e Quatro, ou melhor, Tobias. Se você faz o estilo romântico, deve ter achado pouco, só que como gosto de ver a autora explorando os dilemas da sociedade, me dei por satisfeita. 
 
Os livros da série: 
1. Divergente
2. Insurgente
3. Convergente


Falando em Tris e Tobias... Esse é um livro onde a história em si vale à pena e é maior que eles, porque os personagens principais regrediram do livro passado. A Tris estava muito cheia de mimimi para quem tá no meio da guerra e é aparentemente uma Divergente badass, e apesar de continuar não me irritando como algumas outras mocinhas, também não me faz gostar mais dela. Ok, que ela tá numa guerra, ok que perdeu pessoas amadas, ok que tem um trauma, mas ela é muito dramática, se vitimiza demais, até quando parte para ser uma heroína faz drama. E o Tobias, não dá para entender realmente quem é o personagem, acho que a Veronica pecou na construção dele porque ficou incoerente, ainda que ele tenha seus momentos.

Ainda pensando em personagens, há um grande número de perdas nesse livro e dá para entender já que afinal o mundo deles está em guerra, mas não senti como se aquelas mortes fossem realmente chocantes ou até mesmo necessárias, em algumas delas me pareceu que o personagem entrou ali justamente para alcançar uma cota de mortes, ou seja, foram bobas mesmo. Não todas no entanto, tenho que reafirmar.

E a melhor parte da trilogia para mim é a parte política, que parece ser o aspecto melhor pensado e elaborado pela Veronica, e por isso, eu bato palmas. Por isso disse lá em cima que a estória é maior que os personagens.

Enfim, achei o livro bom e principalmente um grande elo de ligação entre o primeiro e o terceiro, que parece ser incrível depois da notícia bombástica revelada logo nas últimas páginas de Insurgente.

13/07/2014

A copa acabou, e agora?

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Eu não sei vocês, mas eu adorei essa copa do mundo. E me diverti para caramba. Torci, cantei, pulei, roí as unhas e até chorei. Sim eu chorei! Coisa que  jamais pensei que faria por futebol. Eu estou ciente dos problemas do nosso Brasil, mas não há nada mais mobilizador que uma bola nesse nosso país, e se isso traz um momento de felicidade, quem sou eu para azedar a copa dos outros? Logo eu que adoro uma confraternização ia ficar o mês inteiro de cara feia? Não mesmo. Fui para as ruas, fiz amigos, nacionais e internacionais, festejei, visitei a Fifa Fan Fest, zuei com a cara dos chilenos e fui zoada em plena Copacabana invadida por Argentinos.



Os estádios foram superfaturados? Foram. A Fifa é uma instituição fraudulenta? É. A Seleção podia decepcionar? Não só podia, como decepcionou. Mas, ficou impossível não torcer, principalmente quando começaram a desembarcar no nosso país fanáticos internacionais. E aí já era... Nossa especialidade é a simpatia e o bom humor, não tinha como ficar apática à celebração do futebol mundial. 

A copa das copas. A copa da Zuera. A copa da Trollagem. A gente adorava o "imagina isso na copa?" Mas, no final, ninguém chegou perto de imaginar como ia ser de verdade.

Copa em que os brasileiros viraram protagonistas, e também vilões (semifinal, essa foi pra você). Chilenos fazendo à alegria, Colombianos surpreendendo e Alemães ganhando a simpatia de todos. O Flalemanha ou Alemengo acertou em cheio e o Podolski em especial ganhou um lugarzinho no coração dos brasileiros. E mesmo tendo batido na gente de 7x1, não tinha como torcer contra a humildade, simpatia e generosidade dos alemães.

Mas, agora acabou. Pra quem é de futebol, ano que vem tem Copa América e ainda esse ano o Brasileirão. Pra quem é dos Esportes em geral, 2016 tem Olimpíadas.

E para todo brasileiro, tem votação em outubro. Vamos parar com a besteira de "revolução se faz nas urnas" por que escolher entre o sujo e o imundo não é revolução alguma. Só que dá pra votar consciente, com opinião própria, avaliando cada candidato sem achismos, sem se deixar levar pela galera. Vamos nos empenhar em pesquisar tanto quanto nos empenhamos em juntar figurinhas, vamos para as urnas sabendo que dentre as opções você escolheu a menos pior. Por que isso é o que fica, isso é que é o nosso futuro e o nosso presente. Vamos trocer para o nosso país, assim como fazemos em toda copa do mundo.

10/07/2014

Dream Cast - Adrian, de Vampire Academy e Bloodlines

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Agora que recebemos ótimas notícias de que nem tudo está perdido para a continuação de Vampire Academy, mais personagens entram para movimentar a história... O mais esperado de todos? Claro que é o Adrian Ivashkov, que além de ser super importante em Vampire Academy, é um dos protagonistas da série Bloodlines, o spin off que se passa logo após os acontecimentos de VA. 

Adrian aparece pela primeira vez em Aura Negra, segundo livro da série e se torna um personagem fundamental no restante da série e um dos protagonistas de Bloodlines, série spin off que se passa logo após os acontecimentos de VA. Vamos ver agora a descrição dele:

"Ele era um pouco mais baixo que Dimitri, mas não era tão magro como alguns caras Moroi - Ele tinha o cabelo castanho que parecia que tinha sido propositadamente estilizado para parecer um pouco despenteado, e seus olhos eram azuis ou verdes - Seu rosto era bonito, e o fazia parecer um par de anos mais velho."

Quis fugir das escolhas que já estamos cansadas de ver por aí como Chace Crawford, Ian Somerhalder, Max Irons e Hayden Christensen e colocar nomes mais desconhecidos, que é o que realmente acontece no elenco.

Daniel Sharman
 
Conhecido por seu papel em Teen wolf, ele está entre meus favoritos, na série dá pra perceber que ele faria o humor do Christian do jeito que ele merece e vem com o sotaque britânico, característica dos Morou no filme. O único problema talvez seja a carinha de bebê. Mas, 21 não é assim tão velho, né? 

Adam Gregory
O problema era o rostinho de menino? Então talvez a solução seja o Adam Gregory! É impossível não olhar para a imagem acima e vero Adrian em pessoa.


Nico Tortorella
 
Alguém aí já viu The Following? Pois deveriam para conhecer melhor o Nico, que à julgar imagem acima, não deverá encontrar muitos problemas para dar vida do Adrian.

Brant Daugherty
 
Fãs de Pretty Litlle Liars reconhecerão esse rosto, e fãs de VA será que dá um bom Adrian?Ou acham que ele tá muito "fortinho" para ser um Moroi?

Grant Gustin

O mais famoso da lista talvez, já fez Glee, apareceu em Arrow agora é nada mais, nada menos que o Flash. É alto, bonito, bom ator e definitivamente seria um ótimo Moroi. Ou melhor, um bom Adrian.

08/07/2014

Harry Potter e seus amigos reaparecem em novo conto

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J.K Rowling sabe bem o que é timing e acaba depresentear seus fãs através do seu site Pottermore.com. Na forma de um artigo, a jornalista Rita Skeeter (lembram dela?), relata um encontro entre os bruxos da Armada de Dumbledore na final da Copa Mundial De Quadribol.
 
Vocês podem ler a tradução aqui mesmo no blog. E o texto original, clicando aqui
 
ARMADA DE DUMBLEDORE REUNIDA PARA FINAL DA COPA MUNDIAL DE QUADRIBOL
escrita pela correspondente de fofocas do Profeta Diário, Rita Skeeter

Existem celebridades – e existem celebridades. Vimos muitas caras famosas do mundo bruxo a nos agraciar aqui no Deserto da Patagônia – Ministros e Presidentes, Celestina Warbeck, a banda controversa americana The Bent-Winged Snitches – todos causaram urros de excitação, com membros da multidão se espremendo para conseguir autógrafos e até lançando Encantamentos de Ponte para alcançar as alas Vips acima das cabeças na plateia.

Mas quando a palavra se espalhou no acampamento e estádio que uma certa turma infame de bruxos (não mais aqueles adolescentes de rosto jovem que tinham no seu apogeu, porém ainda reconhecíveis) tinha chego para a final, a excitação foi além de tudo já visto. Enquanto a multidão se debandava para encontrá-los, as tendas se esvaziavam e as crianças pequenas mal se continham. Fãs de todos os cantos do mundo se espremeram na área onde diziam que os membros da Armada de Dumbledore estavam, desesperados para ter um vislumbre do homem que eles ainda chamam de O escolhido.

A família Potter e o resto da Armada de Dumbledore ganharam acomodações na seção VIP do acampamento, que é protegida por encantos pesados e patrulhada por bruxos-seguranças. A presença deles acarretou numa multidão, todos ali com esperança de ver seus heróis. Às 15 horas do dia de hoje, eles ganharam o que queriam, quando Potter levou seus filhos James e Albus para visitar o complexo onde ficam os jogadores, onde ele apresentou-os ao apanhador búlgaro Viktor Krum.

Prestes a completar 34, existem alguns fios cinzas no famoso cabelo negro do auror, mas ele continua usando seus distintos óculos redondos que alguns podem dizer que caem melhor numa criança de 12 sem estilo. A famosa cicatriz de raio tem companhia: Potter agora tem corte feio acima de sua bochecha direita. Pedidos de mais informações sobre a proveniência meramente produzem a resposta de sempre do Ministério da Magia: “Nós não comentamos sobre as missões super secretas do Departamento de Aurores, como já falamos 514 vezes, sra. Skeeter.” Então o que eles estão escondendo? Estaria o Escolhido enredado em mistérios que podem um dia explodir todos nós, mergulhando-nos numa nova era de terror e mutilação?

Ou será que essa ferida tem uma origem mais humilde, uma que Potter está desesperado para esconder? Será que talvez sua esposa o amaldiçoou? Será que rachaduras estão começando a aparecer numa união que os Potters estão determinados a promover como feliz? Será que devemos interpretar algo no fato de sua mulher Ginevra estar perfeitamente contente ao deixar seu esposo e filhos em Londres enquanto treina para a Copa? Ninguém sabe se ela realmente tem o talento ou experiência necessários para ser mandada para a Copa Mundial de Quadribol (sabemos sim – Não tem!!), mas vamos encarar, quando seu sobrenome é Potter, portas se abrem, confederações esportivas internacionais se curvam em reverência e editores do Profeta Diário te dão destaques na capa.

Como seus fãs devem se lembrar, Potter e Krum competiram um contra o outro no polêmico Torneio Tribruxo, mas aparentemente não guardam nenhum ressentimento, já que se abraçaram quando se viram (o que aconteceu naquele labirinto? É tentador especular, dado o quão caloroso foi o cumprimento dos dois). Depois de meia hora conversando, Potter e seus filhos retornaram para o acampamento, onde socializaram com o resto da Armada Dumbledore até a noite.

Na tenda ao lado estão os amigos mais próximos do Potter, aqueles que sabem tudo sobre ele, mas sempre se recusaram a falar com a imprensa. Estão eles com medo, ou são os próprios segredos deles que eles temem que sejam vazados, manchando a lenda criada em torno da derrota Daquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado? Atualmente casados, Ronald Weasley e Hermione Granger estiveram com Harry Potter em quase todos os momentos de sua trajetória. Como o resto da Armada de Dumbledore, eles lutaram na Batalha de Hogwarts e sem dúvidas merecem os aplausos e medalhas por sua bravura dados a eles pelo mundo bruxo.

Logo após o fim da batalha, Weasley, cujo famoso cabelo ruivo parece ligeiramente mais rareado, também conseguiu um emprego no Ministério da Magia junto com seu melhor amigo, mas saiu dois anos depois para co-gerenciar o altamente bem-sucedido empório de piadas e truques bruxos, o Gemialidades Weasley. Estaria ele, como falou na época “feliz por ajudar meu irmão Jorge num negócio que eu sempre amei”? Ou ele se encheu de ficar sempre à sombra de seu amigo Potter? Será que o trabalho no Departamento de Aurores foi muito para um homem que admitiu que a destruição das Horcruxes Daquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado o deixou “profundamente mal”? Dessa distância, ele não mostra nenhum sinal óbvio de doença mental, mas o público não pode olha-lo de mais perto para poder tirar suas próprias conclusões. Isso não é suspeito?

Hermione Granger, obviamente, sempre foi a femme fatale do grupo. Reportagens da época revelaram que, quando adolescente, ela brincou com o coração de Potter antes de ser seduzida pelo musculoso Viktor Krum, e finalmente namorando com o fiel companheiro de Potter. Depois de uma carreira meteórica que a tornou Chefe do Departamento de Execução de Leis Magicas, ela agora está inclinada a ir ainda mais alto no Ministério, e também é mãe de Hugo e Rose. Será que Hermione provou que uma bruxa pode ter tudo (Não – olhem seu cabelo.)?

Além disso, temos aqueles membros da Armada de Dumbledore que receberam ligeiramente menos publicidade que Potter, Weasley e Granger (estariam eles ressentidos? Quase que com certeza.) Neville Longbottom, agora um professor muito popular de Herbologia na Escola Hogwarts de Magia e Bruxaria, também está aqui na Patagonia com sua esposa Hannah. Até recentemente, o casal vivia no Caldeirão Furado em Londres, mas boatos afirmam que Hannah não apenas foi treinada para Curadora, como também está se candidatando à vaga de enfermeira em Hogwarts. Fofocas sugerem que ela e seu marido gostam de Whisky de Fogo mais do que esperaríamos de pessoas que cuidam de nossas crianças, mas sem dúvidas esperamos que ela tenha sorte na sua empreitada.

Por último entre os principais membros da Armada de Dumbledore, temos, obviamente, Luna Lovegood (agora casada com Rolf Scamander, neto do aclamado Magozoologista Newt). Ainda encantadoramente excêntrica, Luna anda pra lá e pra cá na seção VIP com hobbies compostos com as cores de todos os 16 países qualificados. Seus gêmeos estão “em casa com seu avô”. Seria esse um eufemismo para “Muito perturbados para serem vistos em público”? Certamente alguém mais rude poderia sugerir isto.

Diversos outros membros da Armada estão aqui, mas é entre esses seis que os holofotes brilham mais forte. Onde quer que uma cabeça vermelha esteja, alguém pode deduzir que pertença a um Weasley, mas é difícil de dizer se é de Jorge (endinheirado co-fundador do Gemialidades Weasley), Carlinhos (domador de dragões, ainda solteiro – porque?) ou Percy (Chefe do Departamento de Transportes Mágicos – é sua culpa que a rede Flu está tão congestionada!). O único fácil de indentificar é o Gui que, pobre homem, é gravemente desfigurado depois de seu confronto com um lobisomem e, mesmo assim (encantamento? Poção do amor? Chantagem? Sequestro?) é casado com a inegavelmente deslumbrante (porém sem dúvidas cabeça-de-vento) Fleur Delacour.

Provavelmente veremos esses e outros membros da Armada de Dumbledore nos camarotes Vip’s no final da Copa, contribuindo para o glamour do evento. Vamos torcer para que o comportamento de dois de seus jovens herdeiros não causem embaraço para eles, trazendo vergonha para aqueles que honraram seu sobrenome bruxo.

É sempre complicado invadir a privacidade de adolescentes, mas a verdade é que qualquer um próximo de Harry se beneficia e precisa pagar com a pena de despertar interesse do público. Sem dúvidas, Potter vai ficar triste em saber que seu afilhado de 16 anos Teddy Lupin – um esguio meio-lobisomem com cabelo azul-brilhante – está se comportando de um jeito que prejudica a realeza bruxa desde que chegou no acampamento VIP. Talvez seja pedir demais que o sempre ocupado Potter eduque seu selvagem afilhado com uma rédea mais curta, educação que foi confiada à ele pelos pais do garoto antes de morrerem, mas estremecemos só de pensar no que pode acontecer caso o Lupin não sofra uma intervenção urgente. Enquanto isso, O senhor e a senhora Gui Weasley talvez fiquem felizes em saber que sua linda e loira filha Victoire parece se sentir atraída para qualquer canto escuro que Lupin esteja enfiado. A boa notícia é que ambos parecem ter inventado um método de respirar por suas orelhas. Não consigo pensar em outra maneira deles conseguirem ter sobrevivido por tempos tão prolongados de, como diziam na minha época, ‘amassos’.

Mas não sejamos severos! Harry Potter e seus companheiros nunca disseram que eram perfeitos! E para aqueles que querem saber exatamente o quão imperfeitos eles são, minha nova biografia: Armada de Dumbledore: O lado negro dos soldados dispensados estará disponível em 31 de Julho.

05/07/2014

Eu vi: Vampire Academy - O Beijo das Sombras

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Baseado no primeiro livro da Série Academia de Vampiros de Richelle Read, O Beijo das Sombras, tem muita adrenalina, emoção, romance, terror e ação, onde três tipos de vampiros rodeiam o mundo: os Moroi, Strigoi e Dampiros. 
Rose é uma dampira, meio humana e meia vampira, guardiã da sua melhor amiga Lissa Dragomir, uma uma princesa Moroi. As duas estão há meses fugino da São Valdimir, escola para dampiros e moroi, mas são recapturadas pelo Guardião Dimitri Belikov. Os dampiros guerreiam com os Strigois, poderosos vampiros que se corromperam e precisam do sangue Moroi para manter sua imortalidade.
 

Escrito por Dan Waters e dirigido por Mark Waters, de Meninas Malvadas, o filme é sim juvenil, com muito orgulho disso. O que quero dizer, é que ultimamente os filmes adaptados de livros YA vem se levando à sério demais e esquecendo que o que faz sucesso nos livros sobrenaturais juvenis é justamente a junção entre o sobrenatural, adolescência e um toque de leveza. Estão sendo apresentados filmes com inteção de ser bastante sombrios, quando na verdade não são. Vampire Academy não tem essa pretensão, o que é o primeiro grande acerto da adaptação.

Quem leu os livros sabe o quanto Rose é engraçada e tanto roteio quanto atriz souberam trazer essa característica da personagem à tona. E ainda falando em Rose, não há como deixar de destacar o talento de Zoey Deutch, que trouxe para as telas uma Rose engraçada, irônica e confiante. Mas, no geral todo o elenco me surpreendeu positivamente. Danial Kozlovsky (Dimitri), Cameron Monaghan (Mason), Dominic Sherwood (Christian) e até minha prinipal dúvida, Lucy Fry(Lissa). Ela não foi perfeita, mas quase chegou bem perto do que imagivana para Lissa, não posso esperar para ver o crescimento de todos ao longo da franquia. No entanto, os personagens Mia Rinaldi e Diretora Kirova não foram bem explorados no filme, não deu pra entender muito bem o que eles quiseram fazer com as personagens. Mas, acho que é normal unsnão terem tanto destaque num filme com tantos personagens. No tempo certo, cada um terá seu desenvolvimento.

Meu único problema com o filme foi o tempo. Ficou parecendo algo corrido, cheio de cortes e com pressa de mostrar o desfecho. Senti falta das sessões de treino entre Dimitri e Rose, do relacionamenteo entre Christian e Lissa e até do envolvimento de Rose com as aulas de guardiã. Esse é, na verdade, um filme de apresentação para o universo de Vampire Academy, por isso, a história pode parecer não ter fôlego para um continuação Mas, se você não leu os livros, vai a dica, veja! O enredo se abrange ao ponto de "explodir mentes". 
Falando da adaptação em si, acho que a transição de livro para filme foi bem feita. Quem leu o livro consegue "sentir" a história e reconhecer os personagens e quem não leu não fica perdido no meio de morois, strigois e dampiros. Eles encontraram uma maneira bem dinâmica de explicar. As cenas de luta são boas, existe química entre os casais principais e principalmente, a essência do livro foi mantida. 

Mesmo que você ache que já tá mais que na hora de superar os vampiros, vale à pena dar uma chance à Vampire Academy. Talvez, o mega sucesso não tenha vindo por conta disso. Vejam o filme na Net ou no NetFilx e ajudem à continuação sair do papel.

Nem preciso dizer que passa no Bechdel Test com louvor.

01/07/2014

Loucas Por Livros entrevista: Jennifer E. Smith

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O Loucas por Livros bateu um papo super bacana com Jennifer E. Smith, autora de diversos livros, inclusive A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista (único publicado no Brasil),  lançado pela Galera Record e já resenhado aqui no blog. Na entrevista, ela conta como se tornou escritora, de onde surgem inspirações e seus futuros projetos. Confiram:

LPL - Quando você percebeu que queria ser escritora? Foi inspirada por um livro? Algum outro autor? Ou só sentiu que nasceu com isso?
Jennifer - Quando tinha 10 anos de idade ganhei uma competição de escrita criativa na escola, e depois disso, nunca olhei para trás. Sempre fui uma grande leitora, mas a partir desse ponto, eu estava rabiscando sempre que eu podia, escrevendo em diários, inventando histórias, sonhando em me tornar uma escritora quando crescesse.
LPL - Sobre seus personagens... Eles são sempre tão reais... Eles são inspirados em pessoas que você conhece? As situações que eles vivem já aconteceram com pessoas próximas de você?
Jennifer - Muitos deles são desencadeadas por algo que me aconteceu na vida real, mas com distorções. Por exemplo, uma vez eu passei uma viagem de avião sete horas falando com alguém antes de sermos separados na alfândega - só que ao invés de um garoto como Oliver, era um irlandês idoso. Da mesma forma, como alguém com um nome muito comum, os meus e-mails muitas vezes acabam com outra pessoa, o que me parece uma maneira interessante de começar uma história também. Assim, os livros são muitas vezes inspirados por momentos reais da vida, ainda que rapidamente mudem para ficção a partir de lá.
LPL - O que você espera que as pessoas sintam lendo seus livros?

Jennifer - Eu sempre amo ouvir que os leitores sorriram ou choraram quando leram meus livros, porque o sentido é fazer que as pessoas sintam alguma coisa, não importa o quê - minha espereçança é que os leitores sempre fechem o livro com o coração cheio.
LPL - Como você se sente diante da possibilidade de ver um dos seus livros nas telonas? (A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira vista teve seus direitos adquiridos).

Jennifer - Eu amaria ver isso acontecer, então estou de dedos cruzados! Nenhum filme será exatamente como o livro, nem exatamente como os leitores imaginaram enquanto liam, mas eu amo a ideia de ver a interpretação da minha estória para as telonas. Então, vamos ver o que acontece.

LPL - Podemos esperar novos projetos?

Jennifer - Sim, estou terminando meu próximo livro nesse momento. É outra história de amor, só que essa é sobre um casal que está junto por dois anos. E acontece na noite antes deles irem para a faculdade, e eles ainda não decidiram se querem ou não acabar o namoro, então eles passam as últimas doze horas juntos revisitando todos os lugares importantes em seu relacionamento.

Vocês podem conferir a entrevista original que fizemos em inglês. Não deixem de comentar o que acharam, que outros autores gostariam de ver aqui e até sugestões de perguntas!  


1 - When you realize that you wanted to be a writer? Was a book? Another writer? Or you just feel like you've born with this?

When I was ten, I won a creative writing competition at my school, and after that, I never looked back. I was always a huge reader, but from that point on, I was scribbling away whenever I could, writing in journals, making up stories, dreaming of becoming a writer when I grew up.
 

2 - About your characters... They are always so real.. Are they inspired by people you know? The situations they are living have happened in the lives of people close to you?

Many of them are sparked by something that happened to me in real life, but with a twist. For example, I once spent a seven hour plane ride talking to someone before getting separated at customs -- only instead of a boy like Oliver, it was an elderly Irishman. Similarly, as someone with a very common name, my emails often end up with someone else, and that struck me as an interesting way to start a story, too. So the books are often inspired by real life moments, though they quickly spin off into fiction from there.

 
3 - What you expect people feel reading your books?

I always love hearing from readers who laugh or cry when they read my books, because the point is to make people feel something, no matter what that is -- my hope is always that readers close the book at the end with a full heart.

4 - How do you feel about the possibility to see things that you wrote in the big screen?


I would love to see this happen, so I'm keeping my fingers crossed! No movie will ever be exactly the same as the book, nor will it ever be exactly what readers have imagined while reading it, but I love the idea of seeing an interpretation of my story up on the big screen. So we'll see what happens...


5 - Can we expect new projects? 

 
Yes, I'm finishing up my next book right now. It's another love story, though this one is about a couple who has been together for two years. It takes place on the night before they leave for college, and they still haven't decided whether or not to break up with each other yet, so they spend the last twelve hours together revisiting all the important places in their relationship.

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