Que demora a minha pra vir aqui falar sobre esse livro, hein! Alguém deveria puxar minha orelha! Já é a segunda vez que leio e finalmente estou resenhando, na primeira vez estava tirando umas férias do blog. Mas, vamos ao que interessa.
Conheci o livro na bienal de 2011 e tive o prazer de conhecer o livro pelas mãos da própria Carol Sabar, que por sinal é muito simpática. A história é sobre Duda, uma universitária muuuito fã de Crepúsculo prestes à embarcar para um intercâmbio de seis meses em Nova York com sua irmã, prima e uma amiga!
Vou confessar logo que adorei o livro. Achei engraçado, espontâneo e bem escrito. Aliás, vale ressaltar que esse é o livro de estreia da Carol, mas não fica devendo em nada para muito veterana por aí. A história é bem amarradinha, os personagens bem desenvolvidos e as cenas bem escritas. Se passar em Nova York também foi um charme à mais.
E se você não gosta de Crepúsculo, do Robert ou qualquer coisa que envolva a Stephanie Meyer, pode vir sem medo também. Apesar da Duda ser super fã da saga, (livro favorito dela é Eclipse, igual a mim) esse não é o tema central do enredo. E na verdade, qualquer menina que já foi fã de alguém vai se reconhecer um pouco na atrapalhada e divertida Duda.
Quando chega em Nova York, adivinha com quem o vizinho dela é sósia? Sim do Robert. Miguel é tudo de bom... Mas, sinceramente sou muito mais o Pablo!
O livro, repleto de referências da cultura pop, empolga muito e surpreende no final. Duda é muito engraçada e dá pra dar umas boas risadas com ela.
Mas, vocês sabem que nas minhas resenhas eu sempre tento ver alguma coisa negativa, mesmo nos livros que mais amo! Bom, nesse livro a primeira coisa é uma observação. Carol é mineira e não sei seu nível de intimidade com o estilo de vida dos cariocas, mas quem mora aqui sabe que para o pessoal de Ipanema fazer festas na Barra é bem improvável, quase impossível diria eu.
E o segundo aspecto negativo é referente á um personagem. Eis a descrição que encontramos no livro:
"Vindo direto da jamaica, negão esquisitão, estereotipo de quem usa dread, as caspas e o fedor com a blusa de reggae."
Não curti, achei tendencioso e desnecessário. As pessoas com dreads e etc não precisam desse tipo (como a própria Carol diz) de estereótipo para reforçar a imagem negativa que as pessoas tem deles.