Sábado de manhã e os pavilhões da Bienal já estavam lotaaaaados! Muita fila, correria e confusão, tudo isso por causa de um senhor chamado Nicholas Sparks, mas nem a presença de um dos maiores popstars do mundo literário foi capaz de ofuscar a participação de Matthew Quick, autor do bestseller 'O Lado Bom da Vida'.
Às senhas para pegar autógrafos com o Matthew se esgotaram rápido, e eu infelizmente não consegui garantir a minha. Mas, não me abalei, ainda tinha a chance de vê-lo no Café Literário e consegui ser uma das primeiras à pegar a senha para participar do bate papo, que ainda contou com a presença dos autores nacionais Socorro Aciolli e Flávio Carneiro.
O papo foi muito legal e os três juntos comentaram sobre o processo de criação dos livros e dos personagens. Socorro Acciolli foi uma GRATA surpresa, inteligente, articulada e não poupou elogios aos blogueiros "Essa garotada lê uma quantidade absurda de livros por mês!" disse ela. Também fiquei bastante curiosa com os livros do Flávio Carneiro. Já Mathew falou bastante sobre Pat Peoples, o personagem principal de 'O Lado Bom da Vida' e sobre as semelhanças entre autor e personagem. Segundo ele esse livro "o salvou", pois assim como Pat, ele passou por momentos difíceis por causa da depressão e que jamais imaginou que seu livro se tornasse um sucesso e principalmente se tornaria um filme que daria um Oscar para alguém.
Os fãs tiveram oportunidade de fazer perguntas aos autores e transcrevi 3 das perguntas feitas para o Matthew!
Como você estabelece sua relação com o leitor?
É sempre uma honra falar com os leitores. Escrever é um processo muito solitário. É como um terapia, mas não se sabe como as pessoas reagirão ao livro. Quando terminei 'O Lado Bom da Vida' fiquei com medo de publicar porque sentia que estava muito sozinho e que as pessoas não entenderiam. mas as pessoas entenderam e é muito bom saber que existem pessoas que pensam como eu. É difícil, mas tento interagir ao máximo com os leitores. Apesar de me sentir muito exposto.
Que conselho você daria para pessoas como o Pat?
A maior coisa sobre Pat é que ele quer muito se recolocar. Quando olhei para mim mesmo e meu problema de forma mais aberta, minha cabeça mudou. então, meu conselho é: conversar. Quando consegui conversar com minha esposa e amigos ficou mais fácil de lidar com tudo, porque estava sendo mais honesto comigo também.
Como foi criar a Tiffany?
Muito divertido! Quando disse que queria publicar um livro, meu pai não me incentivou em nada, pelo contrário, disse que nunca daria certo. Mas depois de ler comentou uma única coisa, que Tiffany era uma solução sexy para os problemas de Pat. E eu levei aquilo como um elogio, entendi que ela faz Pat olhar para seus próprios problemas de forma mais honesta. Assim como minha esposa fez comigo, ainda que ela não seja nada como a Tiffany.
Sobre seu novo livro, "Perdão, Leonard Peacock"
O escrevi no verão de 2011, e foi difícil. O Leonard é um cara divertido, mas que tem uma raiva muito grande. E com alguma razão. E agora, a mesma produtora de 'O Lado Bom da Vida' quer fazer o filme.
O papo foi muito legal e os três juntos comentaram sobre o processo de criação dos livros e dos personagens. Socorro Acciolli foi uma GRATA surpresa, inteligente, articulada e não poupou elogios aos blogueiros "Essa garotada lê uma quantidade absurda de livros por mês!" disse ela. Também fiquei bastante curiosa com os livros do Flávio Carneiro. Já Mathew falou bastante sobre Pat Peoples, o personagem principal de 'O Lado Bom da Vida' e sobre as semelhanças entre autor e personagem. Segundo ele esse livro "o salvou", pois assim como Pat, ele passou por momentos difíceis por causa da depressão e que jamais imaginou que seu livro se tornasse um sucesso e principalmente se tornaria um filme que daria um Oscar para alguém.
Foto: Rafael Moraes |
Como você estabelece sua relação com o leitor?
É sempre uma honra falar com os leitores. Escrever é um processo muito solitário. É como um terapia, mas não se sabe como as pessoas reagirão ao livro. Quando terminei 'O Lado Bom da Vida' fiquei com medo de publicar porque sentia que estava muito sozinho e que as pessoas não entenderiam. mas as pessoas entenderam e é muito bom saber que existem pessoas que pensam como eu. É difícil, mas tento interagir ao máximo com os leitores. Apesar de me sentir muito exposto.
Que conselho você daria para pessoas como o Pat?
A maior coisa sobre Pat é que ele quer muito se recolocar. Quando olhei para mim mesmo e meu problema de forma mais aberta, minha cabeça mudou. então, meu conselho é: conversar. Quando consegui conversar com minha esposa e amigos ficou mais fácil de lidar com tudo, porque estava sendo mais honesto comigo também.
Como foi criar a Tiffany?
Muito divertido! Quando disse que queria publicar um livro, meu pai não me incentivou em nada, pelo contrário, disse que nunca daria certo. Mas depois de ler comentou uma única coisa, que Tiffany era uma solução sexy para os problemas de Pat. E eu levei aquilo como um elogio, entendi que ela faz Pat olhar para seus próprios problemas de forma mais honesta. Assim como minha esposa fez comigo, ainda que ela não seja nada como a Tiffany.
Sobre seu novo livro, "Perdão, Leonard Peacock"
O escrevi no verão de 2011, e foi difícil. O Leonard é um cara divertido, mas que tem uma raiva muito grande. E com alguma razão. E agora, a mesma produtora de 'O Lado Bom da Vida' quer fazer o filme.
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