Quatro minutos. Foi esse o tempo que mudou a vida de Hadley. Ela tem 17 anos, não aceitou muito bem ainda a separação dos pais e agora está prestes à embarcar para Londres para ser madrinha de casamento do homem que a abandonou e costumava à chamar de pai.
Quatro minutos foi o tempo de atraso dela para chegar ao aeroporto e perder seu voo. E isso foi o que a fez ser realocada em outro voo, com três horas de espera. Como se não bastasse seu medo de lugares fechados, Hadley ainda corre o risco de chegar atrasada à cerimônia.
Enquanto espera, conhece Oliver, um inglês fofo que aguarda o mesmo voo que ela.
Ao ver a sinopse pela primeira vez, você pode pensar que o livro é um romance adolescente bobinho. Não se enganem. A relação de Hadley e Oliver, nessas 24 horas que os acompanhamos, é a base de uma narrativa que trata de forma leve assuntos um tanto delicados relacionados à família, como abandono, perda e perdão.
O livro é curtinho, pouco mais de 200 páginas, dá pra ler bem rápido e sem parar, como eu fiz. E o mais tocante o relacionamento dela com seu pai.
Ele se apaixonou na Inglaterra quando foi lá à trabalho e nunca mais voltou. Hadley não só sente, mas tem todo o direito de se sentir abandonada. E o que me fez não dar 5 estrelas pro livro foi justamente isso, eles tem um relacionamento complicado, Hadley tem muitas mágoas em relação à ele (com razão) e isso foi solucionado muito rápido no final do livro.
Ok! A proposta do livro é ser rápido, mas de repente parece que está tudo bem você largar sua família se é por causa do amor. E as coisas não são realmente assim, durante a narrativa percebemos certa falta de interesse da parte do pai dela, ainda que a ame. E quando ela chega lá, e pode falar o que sente e sentiu durante todos esses anos, simplesmente não acontece.
Devemos perdoar, sim e seguir em frente, mas esperava no mínimo uma postura mais desafiadora da parte de Hadley.
Não tenho o que falar do Oliver. ele é tudo de bom, sem ser chato, sem ser mocinho de romance demais. É engraçado, inteligente e além de tudo inglês. Ou seja, o sotaque é um bônus.
Estou gostando muito desses novos livros voltados ao público jovem adulto abordarem temas que são tão casuais e mesmo assim dolorosos.
1 comentários on "Resenha - A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista -Jennifer E. Smith"
Adorei a resenha, esse livro é muito bom mesmo, eu amei! Adoraria ver um filme *u*
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