19/04/2015

Série - Demolidor

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Pegando carona na onda dos super heróis, mais especificamente, super heróis urbanos, chegou na Netflix (em parceria coma a Marvel), Demolidor, sim aquele mesmo do filme com o Ben Affleck

Mas enquanto a adaptação cinematográfica não agradou muito aos fãs, a série já conquistou os aficionados por HQ's. Mas também pode conquistar o público que não é lá muito de heróis e curte uma boa trama policial e ação!

O que achei do piloto?

Bom, muito bom! A narrativa é boa, curti os atores e o desenvolvimento. 

A origem do herói é conhecida... Já vimos o filme, existem os quadrinhos, então para que ficar de enrolação? Acho que foi esse o pensamento dos produtores, que mostraram sim, como Matthew Murdock ficou cego ainda quando criança, mas sem perder muito tempo, sem cenas longas e apelativas.

A cena do acidente com o produto tóxico já deixa claro que Matt tem "tendências heróicas" ao salvar um homem prejudicando a si mesmo... Perdendo a visão, mas fazendo com todos seus outros sentidos ficassem mais aguçados.

Daí, logo somos introduzidos à vida de Matt adulto. Advogado, abrindo uma firma com o amigo, cheio de ideais (proteger os inocentes) e com uma vida oculta como vigilante. Em busca de trabalho, Matt e o amigo, Foggy usam seu contato para polícia para conseguir sua primeira cliente, uma mulher acusada de homicídio. No decorrer do episódio, vamos descobrindo que a situação é muito mais complicada, mas sem termos muitos detalhes, o que gera a curiosidade pelos próximos episódios. Bom trabalho da produção!!! 

Apesar de ser situado no mesmo universo dos filmes da Marvel, e sabermos que durante a série encontraremos algumas referências à outros heróis, a série é bem real. As cenas de lutas são ótimas, não aquela com cara de coreografada que vemos nos filmes de ação. O herói fica cansado, toma uma surra, erra... E por falar em luta, não posso deixar de comentar o roupa inicial do Demolidor. Também seguindo essa linha urbana, real, de um herói que sai de casa pra patrulhar as ruas da sua cidade.
 
Outro aspecto que deve ser comentado é a mixagem de som. A gente quase não presta atenção nesse detalhe em filmes e séries, mas nessa ganha um destaque a mais por conta da cegueira do personagem principal. Durante as lutas, ouvimos como o Demolidor ouve. E isso torna tudo mais real e legal!

O que torna tudo mais legal também é saber que o Demolidor faz parte do quarteto Defensores, e que os outros três personagens também ganharao séries próprias, além de todo o grupo se reunir numa mini-série. 

Vou continuar assistindo esperando que a qualidade se mantenha. 

Pra quem não sabe, a Netflix libera a temporada completa, ou seja, os 13 episódios já estão disponíveis, o que significa que provavelmente farei uma maratona de O Demolidor. 

11/04/2015

O que esperar da 5ª temporada de Game Of Thrones?

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Alguém aí é fã de Game Of Thrones, série da HBO e grande sucesso literário de George R. R. Martin? Se sim, você provavelmente já sabe que a quinta temporada estreia amanhã (domingo, 12 de abril) e se está tão ansiosa(a) quanto eu, pode começar a ter um prévia do que esperar. Mas, se você ainda não terminou a 4ª temporada ou não gosta de spoillers de nenhum tipo, é melhor abandonar o post agora!!!


Uma morte importante!

Sim, um personagem importante se despedirá da série logo no episódio de estreia! Quem será???

Mortes diferentes do livro!

Isso mesmo! Segundo os produtores e o próprio autor personagens que ainda estão vivos no livro morrerão nessa temporada. Será que é o mesmo que se vai no primeiro episódio?

Nova Sansa Stark

Depois de comer o pão que o diabo amassou durante toda a série, parece que finalmente Sansa decidiu mudar seu jeito de agir. E para isso não precisará de armas, somente sua beleza. Segundo a atriz Sophia Turner, interprétre da Sansa durante uma entrevista coletiva em Londres, os dias de Sansa boazinha acabaram. "Eu não tenho tanta certeza de que Sansa seja, realmente, uma moça boazinha. Ela tem uma boa moral. Como os Stark, ela sabe o que é bom e o que é mal e se comporta de acordo com isso. Mas agora ela começa a agir de maneira mais dissimulada, cínica. Ela vai se utilizar de sua sexualidade para obter o que ela quer de Mindinho. Sua nova maneira de lidar com as coisas me inspira. Ela se torna cada vez mais forte, mais manipuladora e eu uma melhor atriz que na primeira temporada, pelo menos é o que eu espero".

Conheceremos mais de Brienne de Tarth

Gwendoline Christie, a atriz da vida à guerreira Brienne em entrevista ao Access Hollywood falou sobre sua personagem e deixou escapar algumas novidades "O que eu gostei neste ano é que nós vamos conhecer mais desta mulher. Vamos explorar seu psicológico, as suas mudanças físicas, emocionais e intelectuais que se tornam evidentes ao ser colocada à prova em diversas ocasiões. Ela deverá desenvolver diversos aspectos dela mesma, como sua astúcia, e seu senso de honra sem limites a conduz a todo lugar. Essa mulher não desiste nunca!".

08/04/2015

Eu vi: Maze Runner - Correr ou Morrer

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Um garoto desmemoriado é jogado dentro de um labirinto com perigos mortais. Essa é a premissa de Maze Runner - Correr ou Morrer, adaptação cinematográfica do livro de James Dashner.


Se você está pensando que este filme é mais um que chegou na onda dos distópicos - Jogos Vorazes, Divergente e cia - acertou. No entanto, isso não o torna menos interessante, pelo contrário, durante toda a história queremos saber mais sobre o misterioso lugar. 

O filme é iniciado com o protagonista Thomas subindo num elevador de carga, com mais alguns mantimento e chegando á Clareira, que além de possui um bosque, é cercada por um muro que abriga um labirinto.  Um detalhe, Thomas está desmemoriado. E assim como ele não temos ideia do que está acontecendo ou o motivo, tudo o que nos resta é acompanhar o desenvolvimento. Gostei que o filme reflete bem a sensação que temos do outro lado da tela. Tudo que aprendemos e conhecemos é o que Thomas vai aprendendo e conhecendo, nossa curiosidade é representada pela curiosidade do garoto, e mesmo não tendo lido o livro, adorei a história. Uma espécie de Jogos Vorazes, sem avisar aos participantes para onde eles estão indo e o que tem que fazer para sobreviver.

Os atores também estão bem em seus papéis e vemos diferenets perfis naquele meio hostil e desconfiado. E o destaque merecido vai para Dylan O'Brien, que já vinha desempenhando um ótimo trabalho na série Teen Wolf, e que agora consegue um lugar na lista do teens do momento. Cenário, figurino e trilha sonora também ok. Não é à toda que foi uma das grandes supresas no mundo das adaptações, conquistando bastante público!


Mas, apesar de todos esses pontos positivos, achei a história toda muito corrida. Acredito que tinham muitas coisas para mostrar e pouco tempo em tela. Mas, ok, veremos como a continuação se sai. Quem está ansioso???

Bom, o filme quase todo não aparece uma menina, quando ela chega, é a única, então, não passa do Teste de Bechdel!


05/04/2015

Eu vi: Simplesmente Acontece

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Adaptação do best-seller da autora Cecelia Ahern (P.S Te Amo), Simplesmente Acontece acompanha a trajetória de amizade (e desencontros) dos amigos de infância Rose e Alex.
 A história não é lá muito nova, dois amigos de infância que se apaixonam é um dos temas favoritos dos romaces hollywoodianos, no entanto, o que esperamos ser "apenas" um romance juvenil ultrapassa um pouco essas barreiras. Para começar, de cara filme fica bem claro aos espectadores que o sentimento entre Rose e Alex é bem mais do que uma amizade. 

Só que a vida e o destino se encarregam de agir e os dois vão se distanciando cada vez mais. Enquanto a vida de Alex segue o rumo planejado ao conseguir uma bolsa em uma universidade americana e se mudar, Rosie tem que lidar com o inesperado.

O filme é estrelado por dois dos queridinhos da nova geração de atores, Lily Collins, de Espelho, Espelho Meu e Instrumentos Mortais, que apesar de sempre criticada na autação, fez um trabalho razoável nesse, ainda que mais para o meio e final da história não consiga convencer como uma mulher mais madura com sua cara de menininha, apesar de já ter 26 aos de idade. E Sam Claffin, de Jogos Vorazes, que com seu sorriso fofo e simpatia consegue passar bem a impressão de bom menino que o filme pede.

Eu não li o livro, por isso, não posso dizer o quão bem adaptado foi. Mas, creio que cada transformação na vida deles tenham sido mais desenvolvidas, porque no filme parece tudo vir de avalanche só para que os dois não fiquem juntos. Ou seja, não fica muito verdadeiro. O filme, as cenas e até o personagem são clichês. Você com certeza sabe o final, mas ainda assim é um romance fofinho e bonito de acompanhar. Acho que a palavra que define a história dos dois é desencontro. E com tantos desencontros deles, paramos para pensar nas oportunidades perdidas... Seja por medo, insegurança, vaidade etc.

Apesar de tratar o sexo de forma natural, o filme tem uma visão muito tradicional e diria até conservadora da vida. O aborto está fora de questão, a mulher determinada à entregar o filho para adoção é "dominada" pelo amor materno e que vale a pena tentar ficar com um babaca porque ele é o pai do seu filho e a família é o mais importante.

Lá no final, Alex e Rosie conseguem definir o exato momento onde a vida deles se perdeu uma da outra e percebem que a culpa foi deles mesmos, e então fica a pergunta... Quantos momentos deixamos passar??? 

Para constar, não lembrei de observar as conversas das personagens femininas, mas acho que não passa do Teste de Bechdel! Corrijam-me se estiver errada!



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