05/04/2015

Eu vi: Simplesmente Acontece


Adaptação do best-seller da autora Cecelia Ahern (P.S Te Amo), Simplesmente Acontece acompanha a trajetória de amizade (e desencontros) dos amigos de infância Rose e Alex.
 A história não é lá muito nova, dois amigos de infância que se apaixonam é um dos temas favoritos dos romaces hollywoodianos, no entanto, o que esperamos ser "apenas" um romance juvenil ultrapassa um pouco essas barreiras. Para começar, de cara filme fica bem claro aos espectadores que o sentimento entre Rose e Alex é bem mais do que uma amizade. 

Só que a vida e o destino se encarregam de agir e os dois vão se distanciando cada vez mais. Enquanto a vida de Alex segue o rumo planejado ao conseguir uma bolsa em uma universidade americana e se mudar, Rosie tem que lidar com o inesperado.

O filme é estrelado por dois dos queridinhos da nova geração de atores, Lily Collins, de Espelho, Espelho Meu e Instrumentos Mortais, que apesar de sempre criticada na autação, fez um trabalho razoável nesse, ainda que mais para o meio e final da história não consiga convencer como uma mulher mais madura com sua cara de menininha, apesar de já ter 26 aos de idade. E Sam Claffin, de Jogos Vorazes, que com seu sorriso fofo e simpatia consegue passar bem a impressão de bom menino que o filme pede.

Eu não li o livro, por isso, não posso dizer o quão bem adaptado foi. Mas, creio que cada transformação na vida deles tenham sido mais desenvolvidas, porque no filme parece tudo vir de avalanche só para que os dois não fiquem juntos. Ou seja, não fica muito verdadeiro. O filme, as cenas e até o personagem são clichês. Você com certeza sabe o final, mas ainda assim é um romance fofinho e bonito de acompanhar. Acho que a palavra que define a história dos dois é desencontro. E com tantos desencontros deles, paramos para pensar nas oportunidades perdidas... Seja por medo, insegurança, vaidade etc.

Apesar de tratar o sexo de forma natural, o filme tem uma visão muito tradicional e diria até conservadora da vida. O aborto está fora de questão, a mulher determinada à entregar o filho para adoção é "dominada" pelo amor materno e que vale a pena tentar ficar com um babaca porque ele é o pai do seu filho e a família é o mais importante.

Lá no final, Alex e Rosie conseguem definir o exato momento onde a vida deles se perdeu uma da outra e percebem que a culpa foi deles mesmos, e então fica a pergunta... Quantos momentos deixamos passar??? 

Para constar, não lembrei de observar as conversas das personagens femininas, mas acho que não passa do Teste de Bechdel! Corrijam-me se estiver errada!



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