Carol Sabar, Larissa Siriani e Laura Conrado contam
como dividem seu tempo entre livros e vida normal
Criatividade,
originalidade, e principalmente talento. Essas características são unanimidade
quando se pensa nas qualidades de um escritor. Só que esses atributos,
principalmente quando falamos de literatura nacional, vêem acompanhados de
muito trabalho duro e disposição.
Laura Conrado Foto: Sarah Reis |
“Passo toda a tarde escrevendo. Depois das nove da noite, acabo voltando e escrevendo mais um pouco.” conta Laura Conrado, autora de Freud, me tira dessa! E o mais novo, Só Gosto de Cara Errado, ambos da Editora Novo Século e ganhadora do Prêmio Jovem Brasileiro como destaque na Literatura.
Em meio a tantos
afazeres do cotidiano, a grande diferença entre os autores que vêem seus livros
publicados dos que não conseguem terminar uma única obra é só um só atributo, a
tenacidade. Ou seja, se apegar a história e persistir. Até porque no Brasil,
são poucos os autores que conseguem se dedicar inteiramente a literatura. Então,
além das rotinas cansativas de escrita, busca de editoras, resposta aos fãs,
participação em eventos e tardes de autógrafos, os escritores dividem ainda seu
tempo com outras profissões. Muitas vezes, bem diferentes da arte da escrita.
Um exemplo é Carol Sabar, autora do sucesso Como (quase) namorei Robert Pattinson e
Azar o Seu, seu mais recente
lançamento pela Editora Jangada
“Além de escritora, eu sou engenheira de produção. Recentemente voltei a
estudar então, boa parte do meu dia é dedicada aos livros técnicos.”
Larissa
Siriani, autora de diversos livros, dentre eles As Bruxas de Oxford da Editora Literata, também conta que outras atividades fazem parte da sua
rotina. “Fora à escrita e divulgação em redes sociais, me dedico muito à
faculdade. Estou cursando Cinema, e agora estou fazendo meu TCC. Isso come
muito do meu tempo - a maior parte, eu diria.”
Larissa Siriani |
Quando o assunto é a
hora de escrever, Laura Conrado e Larissa Siriani concordam que se
distrair é muito fácil, então um lugar livre de barulhos é essencial. “Só
consigo escrever se estiver tudo em silêncio.” Enfatiza Larissa. “Quase não escrevo com música ou televisão ligada. Outra
coisa que me dispersa é Internet. Tenho que fechar todas as páginas.” Completa Laura.
Mas, as inspirações,
essas sim parecem não ter hora ou lugar para chegar como revela Carol Sabar “Em relação às ideias,
essas não têm hora para surgir! Toda hora é hora! Até de madrugada... sim, eu
já acordei desesperada durante a madrugada porque tinha acabado de descobrir
(nos meus sonhos) a resposta que eu tanto procurava para algum impasse da
história, que antes parecia sem solução.”
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Por Juliana de Oliveira
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4 comentários on "A Rotina (PUXADA) de Jovens Escritoras Brasileiras"
Não sou uma escritora com letras maiúsculas como elas, mas arrisco-me no mundo das fanfics rsrsrs
Tenho que conciliar faculdade, ocupação como programadora para Internet e técnica de informática, família e escrita rsrsrs
Confesso que é meio puxado. Mas quando consigo parar para escrever, preciso estar sozinha e ter a música certa para ouvir, senão, não consigo escrever nada.
Escrever no barulho é muito ruim.
Adorei a matéria.
Beijos,
Carissa
http://www.carissavieira.com
Encontrei o paraíso. Que blog maravilhoso. Parabéns!
Gostei da matéria.
Vou até comprar alguns livros de jovens escritoras pra ver se me identifico e avaliar o rumo que está tomando a Literatura Brasileira.
Abraços. ^^
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